sexta-feira, 17 de agosto de 2007

20 anos da morte de Drummond

Há 20 anos, no dia 17 de agosto de 1987, perdemos um dos maiores poetas brasileiros. Carlos Drummond de Andrade. Um poeta com o qual me identifico muito. Hoje pela manhã, ao abrir os meus e-mails, recebi esse texto maravilhoso de um amigo, Carlos Uliana. Um grande admirador e conhecedor da obra de Drummond. Ninguém melhor do que ele para falar sobre Drummond nesta data. São dois Carlos num só. Por isso achei perfeito publicar o texto aqui. Espero que gotem!
Beijos e até mais...
Drummond: ao mestre, com carinho
“De repente a vida começou a impor-se, a
desafiar-me com seus pontos de interrogação,
que se desmanchavam para dar lugar a outros”.
Esta foi a marca da vida de Drummond, sempre desafiando, sempre polemizando e inovando através de sua poesia, contos e crônicas. É impressionante a capacidade do poeta de escrever sobre os temas mais diversos que hoje a gente lê e parecem escritos para esta época.
Poemas como “Hino Nacional”, “Mãos dadas”, “E agora, José”, “Confidências de Itabirano”, “Canção amiga”, “Também já fui brasileiro”, “Aos namorados do Brasil”, “Infância”. Além de centenas de contos, como “O preço do feijão” e “O nome do banco”.
Quando a gente está lendo parece que é tudo de agora, tal a atualidade do tema. O tempo é um dos aspectos que concede unidade à poesia de Drummond: o tempo passado, o presente e o futuro como tema.
Toda a trajetória do poeta - qualquer que seja o assunto tratado - marca-se por uma tentativa de conhecer-se a si mesmo e aos outros homens, através da volta ao passado, da adesão ao presente e da projeção num futuro possível.
Por isso, nestes 20 anos de sua ausência, em 17 de agosto, a maior contribuição que se pode dar a qualquer leitor para que possa compreender um pouco da sua obra é ler, ler e reler Drummond, vasto Drummond.
Ao ser convidado pela “Revista Acadêmica” para escrever a autobiografia publicada em “Confissões de Minas (ensaios e crônicas), de 1944, o poeta disse: “Sendo inevitável a biografia, era preferível que eu próprio a fizesse.... evitando assim qualquer adjetivo ou palavra generosa com que o redator quisesse, sincero ou não, gratificar-me”.
Tentar decifrá-lo por inteiro é tarefa que muitos escritores, pesquisadores, historiadores estão fazendo e vão continuar por muito tempo. Tem o indivíduo em “Poema de sete faces”, em “Também já fui brasileiro”; tem a terra natal em “Cidadezinha qualquer”, “Confidência de Itabirano”, “Romaria”; tem o amor em “Quadrilha”, “Toada de amor”, “Namorado”, “Ter ou não ter”, “Balada do amor”, “Quero me casar”; tem a família em “Infância”; tem o social, o político... Tem a imensidão da obra de Drummond.
O primeiro poema de “Alguma poesia” é o conhecido "Poema de sete faces": “Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! Ser gauche na vida”. A palavra gauche, de origem francesa, corresponde a "esquerdo" em nosso idioma. Em sentido figurado, o termo pode significar "acanhado", " inepto". Qualifica o ser às avessas, o "torto", aquele que está à margem da realidade circundante e que com ela não consegue se comunicar.
É assim que o poeta se via. Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro (RJ), no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.
Depois da morte de Drummond, reuniu-se no livro “O amor natural” uma série de poemas eróticos mantidos em sigilo e que foram associados a um suposto caso extraconjugal mantido pelo poeta. Verdadeiro ou não o caso, o que interessa é que se trata de poemas bem audaciosos, nos quais se explora o aspecto físico do amor. Alguns verão pornografia nestes poemas; outros, o erotismo transformado em linguagem da melhor qualidade poética. Mas acima de tudo o amor.
Drummond continuará sempre nos ensinando que amar se aprende amando, e por isto a melhor maneira de homenageá-lo e tê-lo presente no nosso dia a dia é lê-lo.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

A insustentável leveza de ser o que se quer

Oi gente!!!!

Tenho postado pouco porque estou muito ocupada. Mas prometo interagir com freqüência mínima de uma semana.
Há dias em que a gente vê tudo de forma diferente, né? Acho que a sorte está mudando e estou mais confiante. Pelo menos na parte financeira já está dando mais certo. Finalmente consegui vender o meu carro. Assim já posso sonhar com um carrinho novo no final do ano.
Então, para deixá-los com uma mensagem de otimismo, publico abaixo um texto interessante sobre as escolhas que precisam ser feitas. Espero que gostem.
Beijos e até mais.


Se você não acreditar naquilo que você é capaz de fazer; quem vai acreditar? Dizer que existe uma idade certa, tempo certo, local certo, não existe. Somente quando você estiver convicto daquilo que deseja e esta convicção fizer parte integrante do processo.

Mas quando ocorre este momento? Imagine uma ponte sobre um rio. Você está em uma margem e seu objetivo está na outra. Você pensa, raciocina, acredita que a sua realização está lá.

Você atravessa a ponte, abraça o objetivo e não olha para traz. Estoura a sua ponte. Pode ser que tenha até dificuldades, mas se você realmente acredita que pode realizá-lo, não perca tempo: vá e faça.

Agora, se você simplesmente não quer ficar nesta margem e não tem um objetivo definido, no momento do estouro, você estará exatamente no meio da ponte. Já viu alguém no meio de uma ponte na hora da explosão... eu também não.

Realmente não é simples. Quando você visualizar o seu objetivo e criar a coragem suficiente em realizá-lo, tenha em mente que para a sua concretização, alguns detalhes deverão estar bem claros na cabeça ou seja, facilidades e dificuldades aparecerão, mas se realmente acredita que pode fazer, os incômodos desaparecerão.

É só não se desesperar. Seja no mínimo um pouco paciente. Pois é, as diferenças básicas entre os três momentos são: ESTOURAR A PONTE ANTES DE ATRAVESSÁ-LA Você começou a sonhar... sonhar... sonhar! De repente, sentiu-se estimulado a querer ou gozar de algo melhor. Entretanto, dentro de sua avaliação, começa a perceber que fatores que fogem ao seu controle, não permitem que suas habilidades e competências o realize.

Pergunto, vale a pena insistir? Para ficar mais tangível, imaginemos que uma pessoa sonhe viver ou visitar a lua, mas as perspectivas do agora não o permitem, adianta ficar sonhando ou traçando este objetivo? Para que você não fique no mundo da lua, meio maluquinho, estoure a sua ponte antes de atravessá-la, rompa com este objetivo e parta para outros sonhos!

ESTOURAR A PONTE NO MOMENTO DE ATRAVESSÁ-LA

Acredito que tenha ficado claro, mas cabe o reforço. O fato de você desejar não ficar numa situação desagradável é válido, entretanto você não saber o que é mais agradável, já não o é! Ou seja, a falta de perspectiva nem explorada em pensamento, não leva a lugar algum. Você tem a obrigação consciencional de criar alternativas melhores. Nos dias de hoje, não podemos nos dar ao luxo de sair sem destino.

O nosso futuro não é responsabilidade dos outros, nós é que o construimos. Sem desculpas, pode começar... ESTOURAR A PONTE DEPOIS DE ATRAVESSÁ-LA. No início comentei sobre as pessoas que realizaram o sucesso e outras que não tiveram a mesma sorte.


Em primeiro lugar, acredito que temos de definir o que é sucesso. Sou pelas coisas simples: sucesso é gostar do que faz e fazer o que gosta. Tentamos nos moldar em uma cultura de determinados valores, onde o sucesso é medido pela posse de coisas, mas é muito mesquinho você ter e não desfrutar daquilo que realmente deseja.

As pessoas que realizaram a oportunidade de estourar as suas pontes de modo adequado e consistente, não só imaginaram, atravessaram e encontraram os objetivos do outro lado. Os objetivos a serem perseguidos, foram construídos dentro de uma visão clara do que se queria alcançar, em tempo suficiente, de modo adequado, através de fatores pessoais ou impessoais, facilitadores ou não, enfim o grau de comprometimento utilizado para a sua concretização.

A visão sem ação, não passa de um sonho. A ação sem visão é só um passatempo. A visão com ação pode mudar o mundo.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Solidão a dois

Escrever sobre a solidão instigou alguns amigos e fez com que eu sentisse necessidade de aprofundar o tema. Através de um texto que li na internet, coincidentemente também enviado por um amigo, resolvi falar sobre solidão a dois.
Vivenciei essa forma de solidão durante cerca de 10 anos. Não sabemos quando esse sentimento começa, mas sabemos reconhecê-lo bem quando ele já tomou conta da vida da gente. Eu poderia deixar o link, mas achei melhor reproduzir e comentar, pois me identifiquei muito com o texto. Foi como se passasse um filme na minha cabeça. Fui casada durante 14 anos. Vivi entre 8 e 10 anos de solidão a dois. Esse sentimento chegou devagar, foi se aprofundando aos poucos, e quando me dei conta já havia criado um verdadeiro abismo entre nós.
O pior de tudo é o sentimento de impotência. Nada do que eu fiz foi suficiente para resolver o caso. E acho que a gente complica muito quando tenta "colar" um amor que se quebrou. Nos separamos três vezes, todas por minha iniciativa. Nas duas vezes em que tentamos um "recomeço", a dor e o sofrimento da frustração foram ainda maiores. "É preciso conhecer para melhor prosseguir".
Somos seres de luz e sofrer também faz parte do crescimento interior para aqueles que sabem reconhecer os sinais divinos. Hoje eu me libertei da solidão a dois. Estou só, mas não sinto solidão. Estou feliz comigo, me sinto livre e aproveito esse momento para refletir sobre a vida, sobre o mundo, sobre o que quero e o que posso fazer.
"É preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter sonho, sempre". E assim a vida vai se tornando cada vez mais fascinante.

Abaixo o texto para que todos possam refletir e comentar:

Solidão a dois
Por Pedro J. Bondaczuk

A comunicação entre as pessoas é um dos exercícios mais freqüentes, indispensáveis e, no entanto, frustrantes do cotidiano. Nem sempre o que se diz é o que de fato se sente. Romances têm início, e também terminam, com base em equívocos, em erros de avaliação, em expressões e ações subjetivas, mesmo que pretendamos lhes dar a maior objetividade possível, ao tentarmos comunicar nossos pensamentos, emoções ou sentimentos.

Até os gestos mais espontâneos, inocentes e que não escondam nenhuma segunda intenção, correm o risco de serem mal-interpretados e nos trazerem aborrecimentos, não somente nos relacionamentos amorosos, mas no dia-a-dia. Palavras, por sua vez, são ambíguas, com sentidos muitas vezes bastante vagos, quando não opostos aos que pretendemos lhes emprestar, e mais complicam do que favorecem a genuína comunicação.

Quantas vezes, por exemplo, um elogio é interpretado como galhofa pelo nosso (ou pela nossa) interlocutor (ou interlocutora), gerando tensões, conflitos, rompimentos, quando não coisa pior! E a recíproca, claro, é verdadeira. Por isso, esse ato supremo de racionalidade é o que mais me fascina e foi o que determinou, inclusive, o meu rumo na vida, a minha atividade à qual dedico 24 horas por dia, a minha paixão e a minha profissão.

Escrevi, recentemente, uma crônica, em que tentei demonstrar o acerto do escritor francês André Malraux, que disse que integramos o que pode ser denominado de “a civilização da solidão”. Não, é claro, no sentido em que o termo é usualmente compreendido, ou seja, da falta de companhia, mas num outro mais profundo, intrínseco, espiritual: o de não sermos entendidos em nossas palavras, ações e, notadamente, intenções pelos que nos cercam ou que convivem conosco.

Creio que não há quem nunca não tenha se sentido só, absoluta e irremediavelmente só, mesmo caminhando em uma rua apinhada de gente de alguma gigantesca metrópole, ou num teatro superlotado, durante um show de música popular, ou num estádio de futebol, em dia de grande clássico ou em tantos outros lugares, caracterizados pelo grande afluxo de pessoas.

Há, porém, uma forma de solidão mais comum e muito mais incômoda e dolorosa. Não raro, ela deixa marcas profundas em nossa mente, tanto no consciente quanto, e principalmente, no subconsciente, e é causa de grande sofrimento, que não raro se transforma em complexos de inferioridade, neuroses, psicoses ou coisas piores. Tem motivado, inclusive, tragédias, como agressões físicas e/ou morais, assassinatos, suicídios etc. Refiro-me à chamada “solidão a dois”.

Todo relacionamento afetivo, que não objetive, somente, uma ocasional relação sexual, começa sob os melhores augúrios e expectativas. Principalmente quando achamos que encontramos o amor da nossa vida. Alguns conseguem, bem ou mal, expressar esse afeto, e receber reciprocidade. Nesses casos, a união se torna estável, cresce, se consolida e dura até que um dos parceiros venha a morrer. Outros se acomodam, assumem a postura de “donos” do seu par, ou experimentam aventuras extraconjugais que machucam e não raro sufocam e findam por matar o afeto, mas por questões familiares, mantêm, nominalmente, o casamento. Tornam-se infelizes (e geram infelicidade a quem juraram “amor eterno”). Instala-se, num relacionamento desse tipo, a terrível solidão a dois em que, fisicamente, os parceiros permanecem juntos. Mas psicológica e afetivamente...

Há casos e casos, todos com final infeliz. Existem pares, por exemplo, que mesmo se amando reciprocamente, não sabem expressar o que sentem. Findam por se separar, em meio a ressentimentos, mágoas, recriminações e surdo (mas onipresente) rancor mútuo.

E tudo por que? Por falta de diálogo. Pelo fato dos dois (ou de um deles pelo menos) se esquecerem que o amor é auto-doação mútua, total, irrestrita e permanente. Por não se darem conta que o relacionamento amoroso não se trata de mera transação, do tipo dá cá, toma lá. Por não entenderem que ele não é um jogo de interesses, não importa de que natureza, e que não implica em dominação e conseqüente servidão, mas exige absoluta igualdade, quer de comportamento, quer de sentimentos, entre os parceiros.

Quem raciocina de forma egoísta, julgando-se o centro do universo e, portanto, “senhor” da companheira (ou “senhora” do companheiro, claro), faz com que o relacionamento fique doentio, vicioso, asfixiante e assuma caráter de terrível instabilidade, mesmo que ambos se amem, genuína e sinceramente. Quem agir dessa forma, certamente irá conhecer as agruras e o terror da solidão a dois. Sua aposta, mesmo que não se dê conta ou que negue, será no fracasso.

Por isso, é de rara felicidade o que Vinícius de Moraes escreveu, em um dos seus antológicos e mais inspirados poemas, conhecido pela maioria. Ou seja, que “o amor é eterno... enquanto dura”. Para uns, adquire a durabilidade que se estende por toda a vida (e, quem sabe, além dela). Para outros...pode durar poucos anos, quando não meses, semanas ou mesmo alguns parcos dias.

Pedro J. Bondaczuk é jornalista e escritor, autor do livro “Por Uma Nova Utopia”



A solidão a dois é pior dos sentimentos que já experimentei. A história de que "antes só do que mal acompanhado" é uma grande verdade. E antes bem consigo mesmo, eu diria.

sábado, 4 de agosto de 2007

Ói nóis aqui travêis!!!

Gente,
O assunto da semana é a realização de "passeatas" dos movimentos "Cansei" e CRIA ("Cidadão, Responsável, Informado e Atuante"), capitaneados pela OAB-SP e João Dória Jr. Para quem não sabe, este senhor é o mesmo que que recentemente organizou o 6º Passeio de Cães de Campos do Jordão.
O movimento se intitula "apolítico" e "apartidário". Mas tem cheiro de golpismo e intolerância da elite brasileira, que não quer ver o que consideram escória, ou seja, os pobres, ascenderem a um patamar de vida minimamente digno. Se eles sempre foram excluídos, por que raios agora vão querer virar gente, cidadãos de verdade?
Para quem ainda duvida das intenções desse movimento, vale a pena ler a entrevista que o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, concedeu ao Terra Magazine. Ele, o senhor João Dória e os poucos gatos pingados da elite brasileira, que não querem saber de distribuição de renda de jeito nenhum, estão inquietos com essa história de inclusão social.
Quero garantir o meu champanhe e o meu caviar. O resto da população que se exploda!
Quem quiser saber um pouco mais, pode entrar nos seguintes links: http://pseudocaos.blogspot.com/2007/07/os-zs-ningum-de-casaco-de-pele-esto.html; http://tocansadinho.blogspot.com/. Tem ainda o blog do Mino Carta: http://z001.ig.com.br/ig/61/51/937843/blig/blogdomino/ e o excelente texto "O ovo da serpente", de Helder Molina, historiador, professor da Faculdade de Educação da UERJ, consultor e educador sindical e assessor de Formação do SINDPDRJ.
Acho bom ficarmos atentos. Depois posto mais sobre o assunto.
Beijos mil e fiquem em paz e com Deus.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Solidão

Amigos, tenham todos um bom dia!

Hoje conversando sobre os sentimentos humanos com um amigo veio-me a sensação de que o mundo pensa que estar só é sinônimo de solidão. O perigo desse pensamento é o desespero e o afã de encontrar um companheiro ou companheira e dar um tiro no próprio pé.
Essa reflexão começou na semana passada, numa conversa informal em um salão de beleza. Uma manicure que separou-se do marido há apenas quatro meses disse não aguentar mais a solidão. A moça de apenas 22 anos, mãe de um bebê de um ano, acha que ficar sozinha após o término de um casamento de três anos é o fim do mundo.
Nesse intervalo, ela já teve dois relacionamentos meteóricos e se abala com o fim de cada um deles. O primeiro não tinha estrutura para assumir uma mulher com um filho. O segundo, era dependente de drogas e saía com outras mulheres. "É muito duro. Não aguento mais ficar sozinha", disse ela.
Já o meu amigo, se disse deseperado pela falta de uma mulher. O homem já está chamando urubu de meu louro. "Agora, todos os gatos são pardos", afirmou.
Por favor, me ajudem a analisar essa situação. Será que estamos valorizando as experiências vividas? Qual a chance de crescer e melhorar as nossas atitudes diante da vida se não paramos para refletir sobre o que acontece conosco?
É duro para todo mundo. Foi duro para mim e não será diferente para outras pessoas que experimente uma ruptura na vida. Mas precisamos de um tempo para reconstruir o que foi quebrado. E essa reconstrução precisa ser sólida para que possamos fazer diferente e encontrar a tão sonhada felicidade.
De fato, sentimos falta de um carinho, um afago, uma palavra doce, alguém para dividir nossos momentos. Mas eu acho que não vale a pena substituir a peça quebrada por outra mal colada. Eu quero e mereço alguém especial.